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Suspeito de homicídio grava vídeo em capela pedindo perdão antes de ser encontrado morto em Uruará

A suspeita é de que ele tenha tirado a própria vida. A Polícia Civil investiga o caso

O Liberal
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Genilson Francisco, de 37 anos, suspeito de matar o cantor Diorlando Gomes Cardoso, de 36 anos, e de balear o irmão dele, Raimundo Benedito Gomes Cardoso, gravou um vídeo em uma capela pedindo desculpas à família antes de ser encontrado morto. O crime em questão ocorreu na última sexta-feira (6/6), em Altamira, no sudoeste do Pará.

Na filmagem, divulgada pelo Portal Giro, é possível ver Genilson dizendo: “que Deus me perdoa, mas eu não posso fazer a minha família sofrer”. “Quando você chegar na Transamazônica (BR-230), no final do asfalto, (...) do lado esquerdo você vai ver onde eu tô. O carro vai estar piscando. Desculpa”, disse ele.

Genilson foi encontrado morto no interior de uma capela localizada no km 178 da rodovia Transamazônica, nas proximidades da zona urbana de Uruará, no sudoeste do Pará. Ao lado do corpo foi encontrada uma arma de fogo, que foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML) de Altamira. A suspeita é de que Genilson tenha tirado a própria vida.

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Ao lado do corpo, foi encontrada uma arma de fogo, que foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML) de Altamira

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O crime ocorreu na sexta-feira (6), no bairro São Domingos

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Até o momento, não foram divulgadas informações sobre a identidade do preso

De acordo com o Correio de Carajás, antes de ser encontrado morto, um áudio atribuído a ele, com mais de sete minutos de duração, começou a circular em grupos de mensagens. Na gravação, Genilson relata sua versão dos fatos e justifica os disparos feitos contra os irmãos. Segundo ele, o crime ocorreu em um bar localizado na rua Duque de Caxias, no bairro São Domingos, que pertence à sua ex-companheira. Ele afirma que estava no local quando foi provocado por Diorlando, que teria insinuado estar se relacionando com a mulher.

Segundo o áudio, a provocação continuou quando os dois irmãos retornaram ao bar. “Não sou terrorista. Aquele vagabundo veio pra cima pra me bater. Só quis me defender. Veio pra bater na minha cara”, diz Genilson, ao justificar o ataque.

Durante a gravação, ele também faz acusações contra diversas pessoas, incluindo ex-amigos e conhecidos de Altamira — entre eles, um locutor de rádio — que, segundo ele, teriam envolvimento com sua ex-companheira. O conteúdo do áudio, enviado a familiares, sugere que Genilson planejava cometer suicídio.

Procurada pela reportagem, a Polícia Civil informou que investiga o caso e as circunstâncias da morte. “Perícias foram solicitadas. Os casos seguem em investigação pela Delegacia de Uruará”, informou a corporação.

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